sábado, 28 de agosto de 2010

Para quem gosta e ponto!

A idade não conta aqui!


Blog com as "boas" de Amanhacer... O diretor(Bill Condon)rs vai ter que ser muito criativo!!

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SEM MEDO DE SER FELIZ!!!!


Biscoito da SORTE:
LIGA O FODA-SE PARA AQUELE PESSOA CHATA!

Por que a SAGA CrEPúsCulo ? ?


Durante a estréia da terceira parte da saga Crepúsculo, Eclipse, li no jornal depoimentos de adolescentes que contavam terem assistido aos filmes da saga mais de trinta e cinco vez. No cinema não foi diferente: salas lotadas com gente de todas as idades, ao contrário do que se poderia pensar de um filme “tipicamente adolescente”.

Mas porque a saga Crepúsculo tem feito tanto sucesso?
Seria pela questão óbvia de ser um filme romântico que recria os dilemas amorosos de Romeu e Julieta, em que a mocinha tem de enfrentar milhares de obstáculos para ficar com o seu amado? Não. Penso que a questão é mais profunda que isso.
Dilemas humanos na Saga Crepúsculo
No primeiro filme conhecemos Bella, uma adolescente vivendo crises típicas de sua idade e agravadas pelo fato de ter que ir morar com seu pai por um tempo numa cidade fria em que o sol nunca aparece.

Bella se identifica com o lugar que parece retratar um pouco do seu estado de espírito, já que ela é séria e não se identifica com as pessoas de sua idade no colégio.

Neste início, já podemos pensar numa tentativa de aproximação que Bella faz do masculino, representado pelo seu pai, aproximação esta que é difícil e cheia de dilemas no início, apesar de sentirmos que há muito afeto entre eles. Bella conhece Edward no colégio.

O rapaz vampiro fica muito assustado com o cheiro de Bella e desaparece por um bom tempo do colégio. Seu corpo todo é frio e ele é intensamente pálido. Seu olhar não tem brilho, é opaco.


O que podemos pensar até esse instante?


E que tipo de dilema humano o filme nos apresenta desde já?

Se pensarmos que Edward, o rapaz vampiro, exerce uma intensa atração sobre Bella, assim como ficamos absolutamente atraídos por histórias vampirescas, podemos pensar que Edward, com sua força, extrema velocidade e, principalmente, com sua imortalidade, representa tudo o que é não humano.

Edward não precisa se deparar com as questões vitais com as quais nós humanos temos de nos deparar todos os dias desde que nascemos: a dor, o envelhecimento, a morte, as tragédias humanas, as perdas, enfim, tudo o que nos faz sofrer.

Entretanto, da mesma forma que Edward não pode sentir as mazelas de ser humano, também se vê impedido de sentir-se vivo, de se apaixonar, de vibrar com as boas coisas da vida.

Por isso, Edward nos dá a impressão, assim como toda a sua família, de serem seres meio etéreos, sem expressão de vida alguma.

Mas porque nos sentimos tão atraídos por estes estados vampirescos de ser?

Seria porque eles nos apresentam a possibilidade de evitarmos lidar com todas as coisas que podem nos trazer sofrimento e dor?

Talvez sim. E apesar do filme retratar de maneira concreta esta questão dos vampiros, creio que podemos nos deparar em muitos instantes da nossa vida com estados vampirescos da nossa mente: momentos em que, tal como Edward, ficamos assustados com o cheiro da vida (representado por Bella no filme) e procuramos manter nossa mente num estado morto-vivo, onde não há pensamento, nem frustração e, portanto, transformação.

Bella, por outro lado, representa no filme, com todos os seus conflitos, crises, firmeza e paixão, o nosso aspecto humano, vivo e pulsante. É esta vida que assusta tanto Edward e que muitas vezes assusta a todos nós. Daí o desejo de nos tornarmos vampiros e não termos de nos deparar com a finitude, com o envelhecimento, com a morte e com as perdas que nos trazem tanta dor, mas também a possibilidade de crescimento.

Ao longo da saga (Lua Nova e Eclipse, os dois já lançados no Brasil), Bella irá viver momentos de intensa dúvida entre se tornar vampira ou permanecer humana. Disso parece depender sua relação com Edward.

Fica em dúvida sobre os seus sentimentos por Jacob, o menino-lobo, que a meu ver representa no filme o nosso aspecto primitivo, instintual, quente e vivo.

Então, Bella estaria vivendo conflitos entre permanecer humana ou morrer em vida, tornando-se vampira.

Ora, este não é o dilema com que todos nós temos de nos deparar o tempo todo em nossas vidas?

Uma coisa que ocorre ao longo da saga é que Bella vai transformando Edward e sua família. No primeiro filme, o clã de vampiros não se misturava com os demais alunos da escola. Ficavam sempre sozinhos e entre si. Já no terceiro filme (Eclipse), eles fazem vínculos com os demais adolescentes da escola, combinam coisas. Edward sorri mais, ganha vida, não tem tanto medo de beijar Bella e de machucá-la, como no início.

Poderíamos pensar que seus instintos, seus desejos se humanizaram e agora não oferecem tanto perigo aos demais. Ele os pode viver de forma mais livre e autêntica, algo que era impossível quando sua existência estava congelada. Mas há coisas que ele ainda não pode fazer, como, por exemplo, esquentar Bella numa noite de muito frio. Só Jacob pode fazer isso.

Neste momento, fica triste por se dar conta de suas limitações. Ora, trata-se de um movimento importante também no sentido de se humanizar, já para um vampiro, no sentido que estamos utilizando aqui, as limitações não existem. Elas são privilégio dos humanos.

Bem, não sei o que irá acontecer no último episódio da saga e confesso que estou curiosa pra saber. Mas, já posso adiantar que, diante do que tenho pensado sobre a saga, trata-se mais da incursão de Edward em seu processo de humanização e de Bella, no seu processo de conhecer aspectos congelados de si do que propriamente de quem vai virar vampiro ou não no final da história.

Finalizando…

Só pra terminar, no final do Eclipse, quando Bella parece estar decidida a se tornar vampira quando fizer dezoito anos (vejam que interessante a escolha da data, já que este é um momento que marca a maioridade, ou seja, a entrada na vida adulta), Edward pergunta, culpado, se ela estaria fazendo isso só por ele e ela responde que não: que agora se dava conta de que sempre foi uma menina estranha e desadaptada, ou seja, que o mundo dos vampiros também fazia parte dela.

E termina dizendo que não gostaria de ser normal. Então, fica a seguinte questão pra se discutir no futuro: como manter a nossa singularidade, ou seja, não ser normal (no sentido de se esvair no meio da multidão), mantendo a nossa humanidade?

Em outros termos: o que nos diferencia uns dos outros e o que nos torna humanos?

Esta me parece ser uma questão crucial quando nos deitamos no divã e nos dispomos, junto de nossos companheiros viajantes (analistas ou psicólogos), a sermos quem realmente somos.

By:Psicologia Ribeirão Preto

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Melô do pós-graduando e do bolsista!!!!!!!!!!!!!


- E aí, o que você faz?
- Faço pós-graduação.
- Sim, mas no quê você trabalha?
- Faço minha pesquisa de pós-graduação.
- Ah, então você é apenas estudante, ainda não trabalha… (com ar de admiração)
- Sim, mas tenho bolsa, e a bolsa…
- A bolsa é para não pagar a mensalidade, né? Tenho um amigo/tio/irmão-do-primo-do-vizinho que também ganhava bolsa, conseguiu 50% de desconto.
- Não, não é esse tipo de bo…
- Ele(a) está quase terminando a pós. Depois, vai fazer mestrado.
- Mas é que eu faço…
- Mas e a pós, é apenas nos finais de semana, não é mesmo? E o quê você faz durante todo o resto do tempo?
- …

***


Chega aquele parente que você não vê há tempos:
- E aí, como vão as coisas?
- Tudo bem. Ufa! (ar de alívio), estou quase terminando a pós
- Mas então, você ainda não trabalha?
- Bem… estou fazendo minha pesquisa da pós, super-ocupado agora que estou no final e…
- Mas e o resto do tempo (referindo-se à semana, aos dias úteis), o que você faz?
- …


***


Um amigo liga:
- E aí cara, vamos sair?
- Cara, hoje não posso, estou super-atarefado com a pesquisa…
- Duvido que você esteja apertado e não tenha 2 horas para sair (com ar de indignação).
- Pior é que estou, tenho que terminar um relatório para a semana que vem, e já estou a duas semanas fazendo isso, sem folga nem nos fins de…
- Ah, entendo (com ar de ceticismo e desaprovação). Também vivo ocupado.
- Então, que bom que compreende
- Mas todos nós temos os nossos problemas. Os seus não são justificativa para não vir, e (…)
- …


***


- Ah, então você faz pós? Também fiz pós, mas já terminei.
- O que você fez?
- Fiz ASDFPQPIURUIR na Uni-Esquina, e APDOFDUR, na Fa-Cil
- Hmmm
- Os professores de lá são super-renomados. São melhores que os da Federal. O curso é relâmpago, último nome em educação empresarial. E ainda os preços são super-baixos.
- O.o
- Você faz Federal, né? Mas vai nessa, continua se dedicando que um dia você chega lá
- Hum… Obrigado
- Mas e aí, você trabalha?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Psicose - Alucinações e Delírios, segundo (Coutinho, 2005)

A psicose se inicia, respeitando a teorização freudiana sobre a doença, pela perda do referencial narcísico do indivíduo, embora os mecanismos hipotéticos pelos quais isto ocorre não sejam necessariamente objeto de consenso entre Psiquiatria e Psicanálise. Essa ruptura do equilíbrio psíquico é vivida pelo paciente com intensos sentimentos de angústia e ansiedade, constituindo a fase que antecede os delírios denominada “humor delirante”. O quadro clínico subseqüente, que varia conforme o tipo de psicose particular, pode incluir as manifestações relacionadas à consciência do Eu (fragmentação corporal), à sensopercepção (alucinações), ao pensamento (delírios) e à linguagem (neologismos).

É do confronto entre os conceitos de compreensão (causalidade interna, representação intuitiva, relações de sentido não-causais, com vistas ao psíquico) e de explicação (causalidade externa, apreensão objetiva, relações de sentido e leis causais, visa o corporal), no âmbito da Psicopatologia, que talvez provenha a raiz do conflito entre Psiquiatria e Psicanálise no que tange ao tratamento das psicoses. A compreensão do delírio através de sua escuta, independentemente de se poder explicá-lo, seria o fundamento da abordagem psicanalítica das psicoses, estratégia que não é aceita como terapêutica na visão psiquiátrica tradicional.

Para a Psiquiatria, os psicofármacos são parte indispensável do tratamento das psicoses desde a fase inicial de “humor delirante”, quando o uso exclusivo de ansiolíticos para sedar o paciente não é geralmente suficiente para aliviá-lo de seu intenso sofrimento psíquico. Os neurolépticos, embora por mecanismos ainda não bem definidos, atuam bem já nesta fase, mesmo que os delírios não estejam ainda presentes. Os “antipsicóticos de última geração” são eficazes no alívio sintomático do paciente, reduzindo os delírios, aumentando a atenção e melhorando o seu rendimento intelectual, com poucos dos efeitos colaterais comuns com o uso do haloperidol, o neuroléptico clássico. A alegação de que a abolição completa do delírio produziria um estado de “depressão vazia”, improdutivo para qualquer trabalho psicoterapêutico, não procede na opinião da maioria dos psiquiatras.

Apesar da a Psiquiatria fundamentar o tratamento das psicoses no uso de psicofármacos, a interdisciplinaridade com outras áreas de saber é reconhecida por ela como fator crucial na abordagem adequada do paciente e de sua família. Neste sentido, seria teoricamente aceita pelos psiquiatras menos ortodoxos a escuta psicanalítica na paranóia e, talvez, também na esquizofrenia paranóide, respeitando-se o conceito freudiano de ser o delírio uma tentativa de cura por parte do psicótico.

sábado, 17 de abril de 2010

Philippe Pinel desacorrentando pacientes no Hospital de Salpetriere, em Paris




Quadro do pintor Tony Robert-Fleury (1837-1912), retratando Philippe Pinel desacorrentando pacientes no Hospital de Salpetriere, em Paris. O ato de Pinel representou um marco na história da psiquiatria, quando loucos passaram a ser tratados como pacientes e não mais como vagabundos e marginalizados. Nascia a psiquiatria enquanto especialidade médica, a mais antiga das especialidades clínicas.






1801 - Philippe Pinel.

Notabilizou-se por ter considerado que os seres humanos que sofriam de perturbações mentais eram doentes e que ao contrário do que acontecia na época, deviam ser tratados como doentes e não de forma violenta. Foi o primeiro médico a tentar descrever e classificar algumas perturbações mentais.


"Eu não posso evitar de dar aqui o meu voto mais decidido em favor das qualidades morais de maníacos. Eu não tenho onde conheceu, com exceção de romances, com os maridos fonder, os pais mais afetuosos, mais apaixonada ... que no manicômio, durante seus intervalos de calma e razão. "

Van Gogh - Genialidade!!!! ( Meu xodó!!) ;)


A genialidade de Vincent Van Gogh somente foi reconhecida após a sua morte. Em vida, o artista holandês, que passou fome e frio, viveu em barracos e conheceu a miséria, vendeu apenas uma pintura _ "O Vinhedo Vermelho". Em maio de 1990, uma de suas mais conhecidas obras, "O Retrato de Dr. Gachet", pintado um século antes, justamente no ano de sua morte, foi comercializado por US$ 82,5 milhões.

Maior expoente do pós-impressionismo, ao lado de
Paul Gauguin e Paul Cézanne, Vicent Willen Van Gogh, foi sempre sustentado pelo irmão Theodorus, com quem trocou mais de 750 correspondências, documentos fundamentais para um estudo mais aprofundado de sua arte. Na sua fase mais produtiva (1880/90), Van Gogh foi completamente ignorado pela crítica e pelos artistas. Atualmente, os seus quadros estão entre os mais caros do mundo.

Na infância, Van Gogh aprendeu inglês, francês e alemão. Mas, com apenas 15 anos, deixou os estudos para trabalhar na loja de um tio, em Haia (Holanda). Com 24 anos, achou que a sua vocação era trabalhar com a evangelização, chegando a estudar teologia, em Amsterdã. Pouco tempo depois, dividiu os seus poucos bens com os pobres e passou a ser sustentado pelo irmão, ao mesmo tempo em que iniciava a carreira profissional como pintor.

Van Gogh, que também morou na França e na Bélgica (onde conviveu com mineiros extremamente pobres), pintou mais de 400 telas _os três anos anteriores à sua morte foram os mais produtivos. Uma mudança fundamental na vida do pintor holandês aconteceu quando Van Gogh trocou Paris por Arles, mais ao sul da França. Na pequena cidade, Van Gogh aluga uma casa e intensifica o seu trabalho, ao lado de Gauguin.

Após um período de ótima convivência, os dois pintores começam a discutir muito e Van Gogh ataca Gauguin com uma navalha em dezembro de 1888. Inconformado com o fracasso do ataque e completamente transtornado, Van Gogh corta o lóbulo de sua orelha esquerda com a própria arma. Em seguida, embrulha o lóbulo e o entrega a uma prostituta. Internado em um hospital, recebe a visita do irmão Theodorus. No começo de janeiro de 1889, Van Gogh deixa o hospital, mas apresenta sinais evidentes de disfunção mental _às vezes, aparenta tranqüilidade, em outras oportunidades, demonstra alucinações.

Internado pelo irmão em um asilo, Van Gogh não deixa de pintar. Por ironia, à medida que a sua saúde fica ainda mais deteriorara, a classe artística começa a reconhecer o seu talento, expondo alguns de seus trabalhos em museus. Quando deixou o asilo, o pintor holandês foi morar nas imediações da casa de seu irmão. Nesta época, pinta, em média, um quadro por dia. Depois de ver os seus problemas mentais serem agravados, Theodorus decide que Van Gogh será tratado pelo médico Paul Gachet. Em maio de 1890, aparentando estar recuperado, Van Gogh passa a morar em Auvers-sur-Oise, a noroeste de Paris, onde pinta freneticamente.

Em julho, uma nova recaída no estado de saúde do pintor holandês, que também demonstra inconformismo com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo seu irmão. No dia 27, Van Gogh sai para fazer um passeio e toma uma decisão drástica _atira contra si mesmo, no tórax. Cambaleando, volta para a sua casa, mas não comenta com ninguém que tinha tentado o suicídio. Encontrado por amigos, Van Gogh passa as últimas 48 horas de sua vida, conversando com o seu irmão _os médicos não conseguiram retirar a bala do tórax. No dia 29, pela manhã, o pintor morreu e o seu caixão foi coberto com girassóis, flor que ele amava. Aliás, a tela "Os Girassóis" é uma das obras-primas de Van Gogh.

Virginia Woolf - Transtorno Afetivo Bipolar


Virginia Woolf nasceu em Londres, em 1882. Filha de um editor, Sir Leslie Stephen, ela recebeu uma educação esmerada, freqüentando desde cedo o mundo literário.

Em 1912, casa-se com Leonard Woolf, com quem funda, em 1917, a Hogarth Press, editora que revelou escritores como Katherine Mansfield e T.S. Eliot.

Fez parte do grupo Bloomsbury, círculo de intelectuais sofisticados que, passada a I Guerra Mundial, investiria contra as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana.

As primeiras obras de Virginia Woolf foram The Voyage Out (1915) e Noite e Dia (1919). Em Mrs. Dalloway (1925), Virginia Woolf emprega recursos narrativos inovadores para retratar a experiência individual. O mesmo ocorre com Rumo ao Farol (1927).

Em 1928, publica Orlando, fantasia histórica que evoca com brilho e humor a Inglaterra da era elizabetana. Nesse período, Woolf faz as famosas conferências para estudantes dos grandes colégios femininos de Cambridge, nas quais mostra sua verve feminista.

Em 1931, publica As Ondas, uma de suas obras mais importantes. Seis anos mais tarde, lança Os Anos.

Toda a vida de Virginia Woolf foi dedicada à literatura. Em 1941, vítima de grave depressão, ela se suicida, deixando considerável número de ensaios, extensa correspondência e o romance Entre os Atos (1941).